SÍNDROME DO PÂNICO

Hoje: 21-12-2024

Página escrita por Rubem Queiroz Cobra
Site original: www.cobra.pages.nom.br

[Primeira página]

A Peça SINDROME DO PÂNICO

por Rubem Cobra

Brasília, DF – 2023


[Segunda página]

Local: CAPITAL DO ESTADO

Época: Ano 2023

PERSONAGENS

IVETE, jovem com problema de pânico

Sr. SAMUEL, Rabino, pai de Ivete

D.ª SARA, mãe de Ivete

LAURO, jovem apaixonado por Ivete

PANDIÁ colega de Ivete

AMABILE, colega de Ivete

YVES irmão de Ivete

Dra. CELESTE, freira médica do hospital São Francisco

ROSA, arrumadeira

PEÇA EM 3 ATOS


[Terceira página]

PRIMEIRO ATO

MÃE E AMIGOS DE IVETE

[Sala de estar mobiliada com um conjunto de poltronas e sofá onde estão sentados uma moça e alguns rapazes]

CENA I

IVETE- AMABILE- LAURO – YVES– PANDIÁ- D.ª SARA – ROSA

D.ª SARA

[Entra na sala, se dirige aos jovens que se põem de pé, e dá um aperto de mão nos visitantes, colegas de escola da filha]

Ainda não conhecia você! [diz a PANDIÁ], e a todos: Sentem-se, por favor. Ontem fiquei tão aflita que não agradeci suficientemente o favor que fizeram de trazer IVETE para casa quando ela se sentiu mal na escola. Estou muito agradecida a vocês por isso, e meu marido SAMUEL também.

PANDIÁ

[Pressuroso pergunta]

E como ela está?

D.ª SARA

Ela está se acalmando!

[D.ª SARA continua de pé]

Seu coração já está com os batimentos quase normais. Ontem quando vocês a trouxeram, falei com meu marido no trabalho. De lá ele ligou para nosso médico. Pelo que meu marido lhe falou que Ivete sofreu, a opinião dele é que se tratou de um colapso nervoso que põe a vítima alarmada, mas passa logo.

LAURO

Ela deve voltar ao normal em pouco tempo.

D.ª SARA

Temos que encontrar um Psiquiatra para tratar dela. Ela ainda está assustadinha, seria melhor se fosse uma médica que desse a consulta em casa… Assim que ela estiver vestida e penteada, virei com ela para a sala. Por enquanto peço que aguardem aqui mesmo. Sentem-se. Rosa vai lhes trazer um café com biscoitos. Peço-lhes um pouco de paciência.

AMÁBILE

A Sr.ª disse que necessita de um psiquiatra para Ivete, D.ª SARA? Talvez eu possa ajudar vocês. Conheço uma psiquiatra que é muito procurada…DRª CELESTE, do Hospital São Francisco. Ela trata principalmente adolescentes.

D.ª SARA

[Com vivo interesse]

Isto é muito bom! Vamos conversar sobre essa sua indicação. Mas agora vou trazer IVETE para falar com todos vocês.

[Deu um giro e foi ao encontro da filha que já acenava para os colegas à porta do quarto, mas não quis caminhar sem apoiar-se na mãe. Todos ficam de pé e correm a abraçar IVETE. Alegria geral e é abraçada com cautela e cuidado pelos colegas. Segue-se intensa troca de informações, quase uma celeuma].

AMÁBILE

Continua o movimento para suspensão do professor de matemática, mas o diretor não encontrou ainda quem o substitua.

YVES

[Descrente]

Ele vai acabar permanecendo na escola.

ROSA

[Entra com a bandeja]

Espero que aprovem o meu café!

[Todos expressam aprovação antecipada devido ao agradável perfume do café e aos vapores que se levantavam das xícaras na medida que a bebida era vertida. tomam o café servido por Rosa enquanto conversam].

LAURO

[Pousa a xícara e levanta-se para falar com o grupo]

Não acredito que minha noiva tenha problemas mentais!

PANDIÁ

[Estranhando a fala de LAURO]

Sei que pretendem noivar, mas até agora não comunicaram nenhum noivado!

LAURO

[Sem tomar conhecimento da observação de PANDIÁ]

IVETE ficará bem se repousar uma semana, vocês verão. Não é doença. É um colapso nervoso que passa logo.

PANDIÁ

Realmente, deve ser coisa desse gênero, porque na sala de aula ela é sempre muito brilhante em tudo. Atribuo o seu estado à reprovação em matemática que ela sofreu nos exames da escola, neste semestre. Perder o semestre não pode ser coisa fácil para ela.

[Apesar de o colega estar concordando com ele, LAURO fuzilou-o com um olhar mostrando que não gostou que relembrasse o desagradável fracasso da namorada na escola.]

YVES

[Irmão de IVETE]

Bem, como vocês viram, ela será examinada por uma psiquiatra indicada pela nossa colega AMÁBILE.

 

LAURO

 [Confiante]

Não creio que isto seja necessário. Nenhum daqueles chavões da psicanálise se aplicará a IVETE.

PANDIÁ

[Assumindo uma atitude professoral]

Você ficará com uma mulher a vida inteira dependente de medicamentos, se levar adiante o namoro até o casamento sem que ela faça um tratamento. Parece que você nunca leu nada sobre colapso nervoso e depressão. Eu procurei ler um artigo a respeito logo que AMÁBILE, da mesma turma de você e IVETE, me disse que ela estava com grave problema nervoso.

LAURO

[Visivelmente irritado, contestou]

Pois aquela italiana está muito errada. Não é nada grave!

PANDIÁ

[Calmo e conciliador]

Vocês deveriam adiar o noivado de vocês e se você lesse a respeito do assunto, ficaria sabendo por quê. A mais importante característica desse mal é o grande medo de tomar qualquer iniciativa e o desinteresse que isso provoca.

LAURO

[Explode]

Cala a boca!

PANDIÁ

[Não se altera]

Vocês reatariam o noivado depois que ela estivesse curada. Durante a doença, o doente se desinteressa até de sua família e por isso é que fica mudo e não olha ninguém nos olhos.

ROSA

[Recolhe a louça do café e desculpa-se sorrindo]

Espero que tenham gostado, nem sempre a gente acerta.

[ROSA para se própria]

Parece que gostaram mesmo!

YVES

[No escritório toca a campainha do telefone no computador.

Fecha-se no escritório para atender a chamada. Retorna à sala]

CENA II

YVES – D.ª SARA

[Sentados à mesa do escritório]

YVES

Mãe, a senhora deve estar muito cansada e estressada. É muito hábil em ocultar seus sentimentos porque a senhora é forte, mas eu vejo tantas questões para resolver e tudo depende da senhora: problema com aviso de chegada antecipada de convidados que confirmaram a vinda, Problema da paixão secreta de IVETE por PANDIÁ. A Sr.ª é boa observadora e já percebeu o quanto ela o olha com carinho. Para mim, gostar dele e estar preparando a festa do seu noivado com outro foi a causa de seu colapso nervoso. Acho que a senhora e papai deveriam tomar a decisão de falar com LAURO e IVETE que devem aguardar mais um pouco e suspender essa festa. Dona CELINA, a mãe de LAURO, telefonou há pouco confirmando que vem com o marido, a filha e seus cinco netos. Mais ou menos a metade dos convidados já mandaram mensagens confirmando a vinda para o almoço.

D.ª SARA

Eu estava feliz com o noivado de IVETE, queria todos os parentes e os nossos melhores amigos no almoço…

YVES

Mas a situação mudou muito. Não é por culpa nossa que devemos suspender, é porque a homenageada da festa adoeceu… e não há certeza se no dia ela estará recuperada…Sei que o problema de esconder que Dra. CELESTE é freira católica é também uma preocupação para a Senhora.

D.ª SARA

Seu pai não pode saber. Tenho medo de que ele seja grosseiro com ela.

YVES

Papai é extremamente educado. Se ele não gostar dela ele não vai procurá-la mais que uma vez.

D.ª SARA

[enxugando os olhos com um lencinho]

Ele também está muito estressado…

YVES

O fornecedor também telefonou. Ele também quer confirmação da data e da hora para providenciar as mesas e o almoço, e contratar os garçons e os músicos.

D.ª SARA

[mordendo o lábio inferior]

Tenho que suspender os convites por que a preocupação com o estado de IVETE é muito grande!…

[esconde o rosto com as mãos para o filho não ver que chora]

SEGUNDO ATO

CENA I

YVES – LAURO

YVES

[Abre a porta de entrada. Com um sorriso largo e amigo, cumprimenta LAURO pondo a mão direita sobre seu ombro esquerdo]

Esqueceu alguma coisa? Nem se despediu de mim. Não foi para a escola com AMÁBILE e PANDIÁ?

LAURO

Mas você também não foi! É que tenho que lhe dizer coisa muito importante. Quero que o que começou com você, também termine com você.

YVES

Não entendo, mas estou vendo que é alguma coisa que vai requerer uma cervejinha. Entre. Vamos para o escritório, me espera um minuto enquanto pego copos e cerveja, ok?

[LAURO parou à porta e aguarda YVES. Entram e sentam-se à mesa]

YVES

E nossa caminhada até a praia do Murtinho?

LAURO

[Mudando de assunto]

Você me apresentou sua irmã no baile de aniversário dela. Havia muita festa, todos estavam alegres, sua mãe me cumprimentou alegre com o fato da filha namorar o maior amigo do seu filho.

YVES

Lembro-me sim…

LAURO

Mas com a espera da maioridade para ficar noiva, como seu pai exigiu, acho que ela perdeu a vontade de casar comigo…e não sabe ser fraca…

Não consegue me dizer…

[Lauro tirou do bolso da camisa uma caixinha de joia e a coloca na mão direita de YVES]

Peça a ela que continue minha amiga e que o namoro foi um sonho, o noivado não veio e não vira más eu estarei por perto e vou querer ela sempre muito, se quiser ser apenas amiga.

[A campainha da casa toca]

CENA II

D.ª SARA – Dra. CELESTE – IVETE – Sr. SAMUEL

[Quarto de IVETE que descansa em seu leito, e fita a freira que entra acompanhada de D.ª SARA. – trocam uma boa tarde]

[D.ª SARA coloca um travesseiro e ajuda IVETE a se sentar na cama e recostar]

IRMÃ Dra. CELESTE

[senta-se na beira da cama e diz à menina]

IVETE… Sou a Dr.ª CELESTE do Hospital São Francisco e gostaria de ajudá-la. Conte-me o que aconteceu.

IVETE

[Expressando muita preocupação]

Meu coração disparou e eu senti como se ele fosse parar a cada batida. Fiquei de pé e uma onda calor subiu do meu peito para a minha cabeça. Fiquei sem ar e olhei para o chão que parecia um pouco inclinado… Olhei para a professora e tentei caminhar na direção dela, apoiando-me nas mesas de estudo ao meu lado, e vendo as meninas me fitarem assustadas enquanto eu cambaleava procurando me manter em pé. Os colegas saíram do seu lado da sala para verem de perto o que acontecia comigo. Segurei o braço da professora e procurava respirar sem conseguir e meu coração trabalhando com toda força… alguém chamou o diretor que chegou na porta da sala. Lançou um olhar para o reboliço e disse alto para a professora: “Fale com Felisbino para levá-la para casa no meu carro.” Foi o que fizeram. Mamãe, avisada, já estava me esperando no portão.

Dra. CELESTE

O transtorno do pânico (TP) é caracterizado por crises de ansiedade repentina e intensa com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos. As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento, durando em média de 15 a 30 minutos. Foi assim que ocorreu com você?

IVETE

(ACENA COM A CABEÇA E MURMURA)

Sim! Mas continuei me sentindo fora da normalidade… achava que a dificuldade respiratória voltaria, se eu me movimentasse e ainda sentia minha temperatura acima do normal.

Dra. CELESTE

(Fitando alternadamente SAMUEL e SARA)

É parte da técnica do tratamento evitar o medo da ocorrência de novos ataques. Os ataques de pânico acarretam intenso sofrimento psíquico com modificações importantes de comportamento. A liberação de adrenalina faz com que o organismo se prepare para fugir ou lutar diante de um perigo. No transtorno do pânico, essa sinalização cerebral dispara sem que haja um perigo real, provocando a sensação de medo e mal-estar intenso. Então vêm:– aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração; – falta de ar; – pressão ou dor no peito; – palidez; – suor frio; – tontura; – náusea; – pernas bambas;
– formigamento; – tremores; – calafrios ou ondas de calor; – sensação de estar “fora do corpo”; – medo de morrer ou de “perder o controle”; – desmaio ou vômito no pico da crise. Alguns dos sintomas físicos da doença podem ser confundidos com os sinais característicos do infarto.

Sr. SAMUEL

[INTRIGADO]

O que terá motivado esse súbito ataque?

Dra. CELESTE

O transtorno do pânico pode ter como origem situações extremas de estresse, como crises financeiras, brigas, separações ou mortes na família, experiências traumáticas na infância ou depois de assaltos e sequestros. Entre adolescentes são causa comum as intrigas amorosas.

Sr. SAMUEL

Mas e o medo que se apossou dela? Se recusa a atravessar uma rua… Não quer ir a nenhum lugar por medo. Essa noite teve certeza de que estava muito mal, teve medo de dormir no seu próprio quarto. Pediu para dormir na mesma cama comigo e a mãe, deitando-se atravessada aos nossos pés… Pediu para a luz ficar acesa. Eu e SARA mal conseguimos dormir.

[Sr. SAMUEL, pai da enferma e D.ª SARA, mãe: observam com atenção o exame feito pela doutora CELESTE; esta, ao terminar, recolhe o seu equipamento de exame: um martelo de borracha, um termômetro, seu estetoscópio. saca da maleta um pequeno bloco e uma caneta, escreve uma receita rapidamente e explica ao casal o tratamento]

Dra. CELESTE

Amanhã quero conversar com ela sobre isto. Levem-na ao meu consultório pela manhã. Parece que Ela teve uma crise nervosa causada por um esgotamento nervoso. Vamos descobrir a causa e ela ficará bem. Estas pílulas irão reanimá-la. Ministrem uma cedo, pela manhã, e se voltar a indisposição, outra mais tarde. Mas não poderão aplicar mais de duas pílulas por dia. Ela precisa dormir. Amanhã ela poderá ser levada ao meu consultório e poderemos ter uma primeira conversa.

Sr. SAMUEL

Quanto pago por esta consulta em casa, doutora?

Dra. CELESTE

Vou fazer um plano de terapia e discuti-lo com vocês quando forem ao meu consultório amanhã.

 [Disse a freira com ternura e simpatia, sorrindo como se comemorasse discretamente uma vitória]

[O casal acompanha a médica até à porta de saída, onde se despedem]

TERCEIRO ATO

CENA I

Dra. CELESTE – D.ª SARA – YVES – IVETE

[A tarde as 15 horas, segunda consulta de IVETE acompanhada da mãe e de YVES]

Dra. CELESTE

[Atrás do seu bureau, levanta-se e cumprimenta a IVETE, SARA, e YVES]

Bom dia a todos. Como está a Sr.ª, D.ª SARA? E você, IVETE? Sentem-se. Eu pensava que hoje você viria sozinha, IVETE…

D.ª SARA

[Pressurosa]

Eu e YVES podemos aguardar na saleta de espera, Dra. CELESTE.

IVETE

[Assustada]

Mamãe fica comigo… A Sr.ª Permite, doutora?

YVES

Eu acompanhei IVETE e minha mãe porque tenho uma informação a dar. Acho que é importante para acalmar a ambas. Mamãe não precisa se preocupar mais com o almoço de noivado, simplesmente porque o noivo LAURO foi lá em casa me dizer que desiste do noivado. Disse que quer ser o melhor amigo de IVETE se ela o admitir como amigo, mas já explicou a sua própria família porque rompeu este compromisso e seus pais o disseram que compreendiam bem suas razões. Por tanto se esse compromisso pressionava a IVETE, ela pode tranquilizar-se e quem sabe livrar-se dos problemas nervosos que a perturbam. 

Lauro deixou comigo as alianças, com o pedido de que IVETE as guarde como lembranças do longo e feliz namoro que tiveram.

IVETE

Ele não me disse nada. Os colegas na escola disseram alguma coisa? O que eles disseram? Eu não fiz nada para ele desistir do noivado!

Dra. CELESTE

De momento, se IVETE e D.ª SARA estão aliviadas das tensões que sofriam, pelo menos por hora, isso me parece muito bom, e poderão reverter essa desistência insistindo com ele para continuar o noivado, quando quiserem.

D.ª SARA

Compreendo que seria bom adiar por hora.

YVES

Os nossos amigos provavelmente compreenderão muito bem. Ninguém poderá recriminar IVETE, porque não foi iniciativa dela. Eu vejo como um final feliz.

IVETE

[Visivelmente pesarosa]

Não vou pensar nisso agora. Vejamos mais à frente; eu poderei pedir desculpas a ele. No momento, o que ele fez tira uma preocupação da minha mente, sem dúvida. Ninguém vai rir de mim, porque ninguém tomou o meu lugar.

D.ª SARA

 [Beija e abraça IVETE]

Olha para o futuro com confiança, querida!

YVES

[Ergue-se e se despede da Dra. Celeste e da beijinhos na mãe e na irmã]

Vou aguardar vocês duas na sala de espera.

CENA II

Dra. CELESTE – D.ª SARA – IVETE

[Dra. CELESTE acomoda-se melhor em sua cadeira, e modula a voz para fazer uma exposição voltando-se alternativamente para D.ª SARA ou para IVETE]

IVETE deve continuar com as pílulas estabilizadoras. Não esquecer. Tomar uma se sentir taquicardia e aguardar a normalização das batidas do coração, conforme eu orientei ontem. Mas precisa perder o medo de que esses episódios venham a se repetirem porque se isto acontecer, não é nada para assustar. Mas não posso deixar de falar sobre uma coisa que os materialistas estão descobrindo: o poder da fé. E os médicos afirmam que, em sua experiência clínica, observam que o número de pessoas curadas que têm uma crença religiosa é superior ao número das que não acreditam. Os angustiados podem encontrar na fé uma solução que funciona além do conhecimento e do controle humano, melhor ainda aqueles que no consultório lhes dizem: “eu coloquei minha confiança em Deus”, ou que rezou o chamado “Ato de abandono”, uma oração criada por Charles de Foucauld e muito difundida pelo bispo Fulton Sheen, de Nova Yorque.  Está se tornando uma forma de terapia recorrer à fé. Não perguntei se IVETE tem uma religião ou se é totalmente agnóstica, porque falo inspirada no meu conhecimento de uma possibilidade cientificamente observada e reconhecida, a qual é minha obrigação mencionar a todos os meus clientes, quando oportuno.

O que se diz e dão como provado é que uma sólida fé em Deus pode acabar com as crises de terror que brotam do nada em sua mente na Síndrome do Pânico. Muitos diante da angústia recorrem simplesmente a recitação do mencionado “Ato de abandono” do seu destino a Deus, junto com o pedido de um milagre para serem curados, que podem encaminhá-los para a cura! Como médica e irmã de caridade eu estarei ao seu dispor para auxiliá-la em qualquer destes dois caminhos!

Rubem Queiroz Cobra

Página lançada em 24-06-2023.

Direitos reservados.
Para citar este texto: Cobra, Rubem Q. – Síndrome do Pânico. Site www.cobra.pages.nom.br, Internet, Brasília, 2023.