Hoje: 21-11-2024
Página escrita por Rubem Queiroz Cobra
Site original: www.cobra.pages.nom.br
O namoro que precede o noivado é um relacionamento que tem seu lugar na linha dos eventos que se sucedem desde o conhecimento que se estabelece, ainda sem qualquer compromisso, entre o homem e sua futura esposa, até o evento final do casamento na, constituição de uma família. A maioria das pessoas adultas já o experimentou, ainda que em muitos casos não tenham seguido esse caminho até seu objetivo final, o matrimônio.
Em muitas culturas há inclusive, um padroeiro ou entidade protetora venerada na sua religião, que protege o casal visando o êxito da união que se deseja celestial, perfeita e feliz. Assim é Santo Antônio de Pádua nascido em Lisboa, Portugal, no dia 15 de agosto de 1195. Filho de Martinho de Bulhões e Maria Tereza Taveira, (1195-1231), um santo venerado pela Igreja Católica, canonizado pelo Papa Gregório IX em 30 de maio de 1232 e que, popularmente, ganhou a alcunha de “Santo Casamenteiro”. Seu dia festivo é comemorado no Brasil e em Portugal em 13 de junho. Em sua biografia, escrita por Dilva Frazão, bibliotecária e professora da Universidade do Recife, bacharel em biblioteconomia pela UFPE, e que desde 2008 trabalha para o site “Biografia e Pensador.” colhemos algumas das informaçoes abaixo:
Fernando de Bulhões, conhecido como Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 15 de agosto de 1195, filho de Martinho de Bulhões e Maria Tereza Taveira. Este casal vindo da França ou da Alemanha, eram cruzados a caminho da terra santa, a pedido do Rei Dom Afonso I (1139-1185), permaneceram em Lisboa e prestaram serviço ao Rei, que lhes valeram grandes recompensas tornando-os pessoas de posse. Com 15 anos, Fernando ingressou no Mosteiro de São Vicente de Fora, onde iniciou sua formação religiosa. Mais tarde foi estudar no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde recebeu sólida formação filosófica e religiosa, e foi ordenado padre. Conforme descoberta de que Antônio havia sido ordenado em Coimbra. Isto se encontra na “Vita S. Antonii” de Pedro Raimundo de São Romano, de 1293.
Resolveu juntar-se à ordem dos Franciscanos e recebe o hábito de São Francisco no Convento de Oliveiras, em Coimbra. Com o nome de Frei Antônio, inicia uma missão para o Marrocos, mas após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade, e seguiu para a Itália.
Em 1221, Santo Antônio viajou para Assis a fim de participar do Capítulo da Ordem dos Franciscanos. Em 1222 foi convidado para a ordenação sacerdotal em Forli, na Itália, quando faz um sermão revelando grande dom da oratória e seu profundo conhecimento da Bíblia.
Em seguida, foi designado para difundir e evangelizar a doutrina na região da Lombardia. Em 1224 foi indicado por São Francisco de Assis para lecionar Teologia na universidade de Bolonha. Em seguida, foi enviado para a França, onde lecionou nas universidades de Toulouse, Montpellier e Limoges.
Em todos os lugares que passou, as suas pregações encontraram forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos que contribuíram para o crescimento da sua fama de santidade.
No final de 1227, Santo Antônio retornou à Itália e até 1230 atuou como Ministro Provincial em Milão e em Pádua. Participou do Capítulo Geral em Assis, onde assistiu o traslado dos restos mortais de São Francisco, da Igreja de São Jorge para a nova basílica.
Ainda em 1230, Santo Antônio solicitou ao papa a dispensa de suas funções no cargo Provincial, para dedicar-se à pregação e contemplação, permanecendo no mosteiro que havia fundado em Pádua.
Entre 5 de fevereiro e 23 de março de 1231, pregou os Sermões da Quaresma. Serviu de mediador junto à prefeitura de Pádua que resultou em um decreto que tornou menos cruel a condição dos que deviam e não conseguiam pagar suas dívidas. Em maio abençoou a cidade de Pádua.
Com uma saúde precária, Santo Antônio recolheu-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingo e dias santificados.
Santo Antônio faleceu em Pádua, Itália, no dia 13 de junho de 1231. Em 1263, seus restos mortais foram levados para a Basílica de Santo Antônio de Pádua, construída em sua memória.
A veneração ao Santo é difundida nos países latinos, principalmente em Portugal e no Brasil.
*
Mandamentos do namoro cristão
Comentário de Dom Orlando Brandes na TV Aparecida, em 12 de junho, Dia dos Namorados; texto transcrito por Letícia Meneses de Oliveira, para “Cobra Pages”
12 de junho Dia dos Namorados. Minha saudação aos namorados porque Deus é enamorado de todos nós. Namorar não é aproveitar a vida e a juventude, mas de semear na juventude algo que vamos escolher amanhã no matrimônio. No namoro já começa a educação dos futuros filhos que o casal terá, e o namoro é o alicerce da família. Como é bom a gente então, entender bem essa graça, esse tempo sagrado onde a gente vai se conhecendo, mudando de vida e se preparando para a missão de ser pai de ser mãe. O grande psicólogo e médico padre João Moana, apresenta os mandamentos do namoro cristão:
1- Não namorar cedo demais. Não vai dar certo. Isso leva ao erotismo, ciúmes, brigas, por falta até de assunto e de um ideal.
2- No tempo de namoro, não se isole da família, dos amigos, da comunidade. Começa a namorar afasta-se da igreja, afasta-se de todos…não!
3- Evite encontros diários. Telefone para cá e para lá e WhatsApp
para lá e para cá…isso cansa…isso desgasta o relacionamento. Basta os encontros dos finais de semana.
4- O namoro não deve ser nem curto demais e nem longo de mais. Bom senso, discernimento. De dois a três anos (diz o psicólogo), está muito bom. E o namoro não deve prejudicar os estudos, não deve prejudicar a religião, e não deve prejudicar nossa vida em família.
5- Não vamos imitar à moda, os costumes dos outros. Mas ter a coragem do namoro cristão. Ser diferente. Por isso não é necessário, nem é mais importante, a prática sexual no namoro. Ninguém morre por falta de sexo. O que precisamos é de sinceridade, carinho, abertura, conhecimento mútuo, e nos prepararmos para grande missão de formarmos uma família. Isso é que vai tornar o mundo melhor, e caracterisa o casamento cristão.
Rubem Queiroz Cobra
Página lançada em 20-06-2014.
Direitos reservados.
Para citar este texto: Cobra, Rubem Q. – Mandamentos do Namoro Cristão. Site www.cobra.pages.nom.br, Internet, Brasília, 2014.